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É possível conciliar design industrial e elegância?

A arquitetura das indústrias americanas foi muito importante para o desenvolvimento dessa vertente, que se tornou uma tendência aplicável aos mais variados espaços, unindo o rústico ao moderno, o simples ao sofisticado e o básico ao aconchegante.


A arquitetura industrial surgiu em meio ao processo de industrialização e mecanização, ocorrido após o período conhecido como Revolução Industrial, em nível global. Mais tarde, em meados de 1950 – 1970, especialmente em Nova York, a redução do número de indústrias na economia americana, bem como os altos preços dos imóveis comuns, propulsionaram a busca por antigos galpões, instalações fabris e prédios operacionais da cidade para a instalação de estúdios artísticos ou apartamentos residenciais.


Originalmente aplicada a parques fabris, posteriormente passou a ser utilizada na decoração de espaços residenciais, comerciais, mistos, entre outros. E cada vez mais vem ganhando status no mundo moderno, haja vista sua vasta aplicação em coworkings, sedes de empresas, escritórios e residências.


As propriedades do estilo industrial na arquitetura tendem, muitas vezes, a transmitir conceitos mais rijos e aparentemente menos aconchegantes, de tal forma que conciliar a estética industrial e a elegância pode soar como uma tarefa quase impossível – ou, ao menos, bastante complexa. Ledo engano! O estilo industrial não é necessariamente um repelente para a sofisticação e o requinte. Mesmo guardando características mais brutas ou rústicas, tal estilo pode ser muito bem alinhado à elegância em um projeto arquitetônico.


A evolução da arquitetura industrial, desde seus primórdios, no contexto da revolução industrial, conforme mencionado anteriormente, vem desmistificando esta questão. Hoje, incontestavelmente, o visual industrial elegante, composto por espaços charmosos e contemporâneos, consolidou seu espaço e se apresenta como uma forte tendência.


Um dos principais desafios do design industrial sofisticado é a necessidade de transformar estruturas rígidas e brutas – sem revestimentos e/ou com instalações elétricas e hidráulicas aparentes – em espaços confortáveis e esteticamente atraentes, aplicáveis a residências e escritórios comerciais.


Neste contexto, é possível afirmar que tal estilo pode ser empregado de inúmeras formas e em qualquer ambiente, permitindo inúmeras releituras. Em termos gerais, pode-se destacar a exploração de plantas livres, criação de espaços totalmente integrados, aplicação de revestimentos tradicionais e rústicos, como tijolos, concreto e acabamentos naturais, transmitindo tons de modernidade, se descolando do padrão.


Entre outros elementos marcantes da arquitetura industrial, enfatiza-se o piso em concreto, madeira ou cimento queimado, janelas e portas amplas, de materiais como ferro, madeira e vidro, prestigiando a luminosidade natural.


Deixando de lado as questões estruturais, a decoração de tais ambientes caracteriza-se pelo ar vintage, composto por móveis rústicos em madeira e metal, além de elementos utilizados nas fábricas, como luminárias pendentes ou em trilhos, estantes de aço, baús, barris, cordas, caixotes e pallets.


Mesmo com todas estas conceituações, alguns insights de grande valia devem ser ressaltados, a começar pelo minimalismo, por meio da redução dos artigos de decoração e utilização de peças de design simples, valorizando detalhes em meio a um espaço clean.


A decoração high-low, que consiste na mescla de artigos de alto valor agregado com itens comuns e acessíveis, muitas vezes antigos ou garimpados, deve resultar em um visual mais equilibrado, além de assegurar que os itens utilizados ganhem maior destaque em meio ao todo. Nesta mesma linha, também vale apostar na combinação de materiais variados, do couro a materiais sintéticos, do aço a madeira, dos acabamentos sofisticados aos itens desgastados – sugerindo a ação do tempo.


Por fim, atenção especial também deve ser dispensada à paleta de cores aplicada. Majoritariamente pautada em colorações e tons neutros, como branco, preto, marrom, bege, cinza e gelo, confere elegância e sobriedade, porém, pode deixar o ambiente sem vida. Impasse este que pode ser solucionado através da aplicação de cores vivas em locais ou peças estratégicas, com o intuito de assegurar traços mais marcantes de personalidade.


Viu como aliar design industrial com conforto e elegância é sim possível? Ou ainda está em dúvida?

Entre em contato com a urban.P, e deixe que nossos profissionais criem um espaço personalizado e uma experiência única para você e sua família!!

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